terça-feira, 6 de maio de 2014

Lado B

Nada de inflação ou Big Bang. Alguns pesquisadores acreditam que modelos cosmológicos alternativos podem explicar a recente observação de possíveis ondas gravitacionais na luz mais antiga do universo.


(Ciência Hoje) Um universo que surgiu com o Big Bang e, em milésimos de segundo, expandiu exponencialmente. Essa ideia, dominante no meio científico e conhecida como teoria da inflação, ganhou ainda mais força com o recente anúncio da provável detecção de ondas gravitacionais, marcas deixadas para trás por esse início violento. Mas a inflação não é a única resposta para os sinais observados; vários outros modelos cosmológicos menos populares buscam explicá-los.

O que cientistas do experimento BICEP2 detectaram foram pequenas alterações na chamada radiação cósmica de fundo, a luz mais antiga a se propagar no universo, liberada na época em que os primeiros átomos se formaram. Eles acreditam que esses rastros tenham sido deixados por ondas que se propagaram pelo espaço logo após o início da expansão do universo.

Ainda é cedo para saber se o sinal detectado pelo experimento é real ou se é efeito de alguma interferência. No entanto, mesmo que se confirme a descoberta, alguns cosmólogos defendem que as tais ondas gravitacionais não necessariamente tiveram origem em uma fase de expansão acelerada após o Big Bang. Para alguns deles, pode nem ter havido esse evento inicial.

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