quarta-feira, 23 de abril de 2014

Pesquisa teórica prevê “despertar” do vácuo com efeitos macroscópicos


(Agência FAPESP) O vácuo, para os físicos, é muito diferente daquele concebido pelo senso comum. O espaço vazio possui estrutura e apresenta intensa atividade, na forma de flutuações quânticas, que se explicitam por meio da produção e do aniquilamento de partículas virtuais. Tal concepção, que decorre diretamente da teoria quântica, é bastante familiar para os cientistas da área. E uma das consequências das flutuações do vácuo, o Efeito Casimir, já foi, inclusive, observada e mensurada em laboratório (veja o quadro 1: O Efeito Casimir).

A novidade é que há uma possibilidade teórica de que essas flutuações, antes consideradas muito pequenas para exercer qualquer efeito macroscópico, possam ser amplificadas ao ponto de sua energia exceder a energia dos corpos materiais e produzir resultados como a destruição de uma estrela, por exemplo.

A descoberta, realizada a partir de uma abordagem puramente matemática da teoria e ainda sem comprovação observacional, é um dos principais saldos do projeto temático recém-concluído “Física em espaços-tempos curvos”, coordenado por George Emanuel Avraam Matsas, professor titular do Instituto de Física Teórica da Universidade Estadual Paulista (IFT-Unesp), e apoiado pela FAPESP.

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