sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Veja uma imagem do universo jovem após o Big Bang



(LiveScience/Hypescience) Astrônomos acabaram de lançar uma nova foto do universo jovem, baseada em nove anos de dados coletados pela sonda WMAP (Wilkinson Microwave Anisotropy Probe, da NASA).

A WMAP foi lançada para o espaço em 30 de junho de 2001 de Cabo Canaveral, Flórida (EUA) e vêm mapeando o brilho restante do universo jovem e quente nos céus desde então. Ela foi aposentada há dois anos, e agora a equipe de cientistas da sonda está anunciando seus resultados finais.

A principal missão da WMAP era estudar o espaço profundo e medir as diferenças de temperatura que se observam na radiação cósmica de fundo em micro-ondas, um remanescente do Big Bang.

Sendo assim, a imagem acima mapeia a temperatura da radiação deixada pelo Big Bang em uma época em que o universo tinha apenas 375.000 anos de idade. Ela mostra uma abrangência de temperatura de mais ou menos 200 microKelvin. As diferenças de cor são flutuações na radiação cósmica de fundo.

Esses padrões permitem que os astrônomos prevejam o que poderia ter acontecido no inicio do universo, e o que vem acontecendo desde então, nos bilhões de anos desde sua infância. Por conta disso, a sonda tem sido fundamental na formação de teorias cosmológicas sobre a natureza e a origem do universo.

Entre as principais revelações possíveis graças a WMAP estão uma estimativa muito mais precisa para a idade do universo – 13,7 bilhões de anos – e a confirmação de que cerca de 95% do universo é composto de matéria escura e energia escura, ainda incompreensíveis para os cientistas.

Os dados da WMAP também ajudaram os cientistas a determinar que o espaço é curvado e identificar o momento em que o universo “saiu” dos tempos cósmicos escuros (cerca de 400 milhões de anos após o Big Bang).

“O universo codificou sua autobiografia nos padrões de micro-ondas que observamos em todo o céu. Quando decodificado, o universo revela sua história e conteúdo. É impressionante ver tudo se encaixar no seu lugar”, disse Charles Bennett, astrofísico da Universidade Johns Hopkins (EUA) que chefiou a equipe da WMAP.

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