quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
Primeiras estrelas do universo não eram tão grandes assim
(New Scientist / Hypescience) As primeiras estrelas do universo podem ter tido menos da metade do tamanho que os cientistas acreditavam. O novo limite de tamanho proposto por novos estudos resolveria um dos mais antigos mistérios da astronomia: o motivo pelo qual alguns elementos são mais abundantes no universo do que prevê a teoria.
Nas primeiras centenas de milhões de anos depois do Big Bang, as estrelas primordiais se formaram a partir de hidrogênio atômico, hélio e pequenas quantidades de outros elementos. Cálculos iniciais mostraram que essas estrelas primitivas teriam entre 100 e 200 vezes a massa do nosso sol.
Agora, uma equipe de pesquisadores da NASA usou simulações de computador para demonstrar que as nuvens de gás que originaram as estrelas teriam sido muito mais quentes do que se pensava.
Esse gás quente se expande e não agrega o disco que eventualmente forma as estrelas. Consequentemente, as primeiras estrelas devem ter tido massas aproximadamente 40 vezes maiores do que nosso sol, apenas.
Estrelas desse porte ajudariam a explicar a distribuição dos elementos que vemos hoje. Quando as primeiras estrelas explodiram como supernovas, elas expeliram novos elementos em proporções que dependiam da massa da explosão.
As explosivas mortes de estrelas com cerca de 100 vezes a massa do sol ou mais não poderiam ter produzido elementos nas proporções que os astrônomos veem.
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