Objeto misterioso pode ser um pulsar ou matéria escura em desintegração, de acordo com cientiastas do Fermi
(Estadão) Cientistas que trabalham com o Telescópio Espacial Fermi, da Nasa, apresentam nesta segunda-feira, 4, evidências que apontam para a presença de uma fonte de raios cósmicos - partículas, como elétrons, aceleradas a altas energias - relativamente perto do Sistema Solar, informa a Nasa.
O sinal da presença dessa fonte misteriosa é a detecção de um número muito maior que o esperado de partículas com energias superiores a 100 bilhões de elétron-volts pelo Telescópio de Grande Área (LAT, na sigla em inglês) do Fermi. O LAT é especialmente sensível ao bombardeio de elétrons e de sua contrapartida em antimatéria, os pósitrons.
Diferentes dos raios gama, que viajam da fonte em direção à Terra em linha reta, raios cósmicos são desviados por campos magnéticos presentes no espaço, o que torna o caminho das partículas aleatório.
O fato de haver um excesso de partículas de alta energia indica a presença de uma fonte próxima, diz Luca Baldini, membro da equipe de cientistas do Fermi, porque "se essas partículas tivessem sido emitidas muito longe, elas teriam perdido muito de sua energia ao chegar até nós".
Se existe uma fonte próxima arremessando elétrons e pósitrons sobre nós, ela provavelmente é um pulsar, diz a Nasa. Pulsares são estrelas mortas que giram em alta velocidade. Uma possibilidade mais exótica seria a desintegração de partículas que compõem a misteriosa matéria escura que responde por boa parte da massa do Universo.
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