segunda-feira, 28 de março de 2011

A imagem do mundo, o LHC e o sexo

O acelerador de partículas mais famoso do mundo buscará fenômenos cujas explicações estão além do chamado Modelo Padrão, como a concepção de ‘universo brana’. Na coluna Exatamente de março, João Torres de Mello Neto fala sobre as grandes contradições e expectativas que envolvem essa máquina



(Ciência Hoje) Como o lugar mais frio e mais vazio do sistema solar pode ser também um dos mais quentes? Por que um ‘microscópio’ para procurar partículas subatômicas deve ter dezenas de quilômetros? Essas não são as únicas circunstâncias contraditórias da máquina mais complexa do mundo, o Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês), acelerador de partículas na fronteira da França com a Suíça. Lá trabalham cerca de 5 mil cientistas, incluindo uma centena de brasileiros.

A ideia básica de um acelerador é colidir uma partícula com outra e estudar aquelas que forem produzidas no choque. Por meio da reconstrução minuciosa das trajetórias e propriedades desses estilhaços subatômicos, isso pode revelar não só novos fragmentos da matéria, mas também o modo como eles interagem entre si.


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