Busca de nove anos levou à detecção de dois eventos, insificiente para que se possa confirmar a descoberta
(Estadão) Físicos podem ter avistado pela primeira vez uma partícula que é a principal candidata a componente da matéria escura - a substância que responderia por 23% do conteúdo do universo - mas ainda não conseguiram uma comprovação final.
Uma busca de nove anos, realizada em um observatório instalado numa velha mina de ferro a 700 metros de profundidade, resultou em duas possíveis detecções das chamadas partículas massivas de interação fraca, ou "wimps", na sigla em inglês. Mas os cientistas dizem que há uma chance de 25% de que as detecções sejam apenas ruído de fundo, o que significa que a caçada mundial pelos wimps vai continuar.
"Com um ou dois eventos, é difícil. Os números são muito baixos", disse o físico Tarek Saab, da Universidade da Flórida, em nota divulgada pela instituição. Ele é um dos participantes da Busca Criogênica II de Matéria Escura, ou CDMS II, um experimento baseado numa mina do Estado de Minnesota, EUA.
Um artigo com os resultados da busca está sendo publicado no Science Express, o serviço online da revista científica Science.
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