Estrutura do espaço e do tempo
(Inovação Tecnológica) O Telescópio Fermi, da NASA, que observa os céus em busca dos raios gama, a forma de mais alta energia da luz, está completando um ano de operação com um feito longamente esperado pela comunidade de físicos, astrofísicos e cosmologistas.
Depois de mapear mais de mil fontes individuais de raios gamas, o telescópio obteve uma medição que está fornecendo uma evidência experimental inédita sobre a estrutura do espaço e do tempo, unificados na teoria do espaçotempo de Einstein.
Teoria unificadora
"Os físicos gostariam de substituir a visão de Einstein sobre a gravidade - expressa em suas teorias da relatividade - com algo que desse conta de todas as forças fundamentais," explica Peter Michelson, cientista do Telescópio Fermi. "Há muitas ideias, mas poucas maneiras de testar cada uma delas."
Várias abordagens em busca de novas teorias sobre a gravidade vislumbram o espaçotempo como tendo uma estrutura "esponjosa" e mutável em escalas físicas trilhões de vezes menores do que um elétron.
Alguns desses modelos preveem que a estrutura esponjosa do espaçotempo faria com que os raios gama de alta energia movessem-se mais lentamente do que os fótons de mais baixa energia.
Isto contraria diretamente as previsões de Einstein, de que toda a radiação eletromagnética - ondas de rádio, infravermelha, luz visível, raios X e raios gama - viaja através do vácuo sempre à mesma velocidade.
Einstein continua valendo
Em 10 de Maio de 2009, o Telescópio Fermi - assim como outros observatórios espaciais - captou uma explosão de raios gama com uma duração de 2,1 segundos, ocorrida em uma galáxia a 7,3 bilhões de anos-luz de distância.
Dentre os muitos fótons que o telescópio captou, dois possuíam energias com intensidades que diferiam mais de um milhão de vezes. Ainda assim, depois de viajarem 7,3 bilhões de anos-luz, eles chegaram com uma diferença de apenas 9 décimos de segundo.
"Esta medição elimina qualquer abordagem para uma nova teoria da gravidade que se baseie em alterações na velocidade da luz fortemente dependentes de alterações na energia," explica Michelson. "Para uma parte em 100 milhões de bilhão, esses dois fótons viajaram à mesma velocidade. Einstein continua valendo."
(Inovação Tecnológica) O Telescópio Fermi, da NASA, que observa os céus em busca dos raios gama, a forma de mais alta energia da luz, está completando um ano de operação com um feito longamente esperado pela comunidade de físicos, astrofísicos e cosmologistas.
Depois de mapear mais de mil fontes individuais de raios gamas, o telescópio obteve uma medição que está fornecendo uma evidência experimental inédita sobre a estrutura do espaço e do tempo, unificados na teoria do espaçotempo de Einstein.
Teoria unificadora
"Os físicos gostariam de substituir a visão de Einstein sobre a gravidade - expressa em suas teorias da relatividade - com algo que desse conta de todas as forças fundamentais," explica Peter Michelson, cientista do Telescópio Fermi. "Há muitas ideias, mas poucas maneiras de testar cada uma delas."
Várias abordagens em busca de novas teorias sobre a gravidade vislumbram o espaçotempo como tendo uma estrutura "esponjosa" e mutável em escalas físicas trilhões de vezes menores do que um elétron.
Alguns desses modelos preveem que a estrutura esponjosa do espaçotempo faria com que os raios gama de alta energia movessem-se mais lentamente do que os fótons de mais baixa energia.
Isto contraria diretamente as previsões de Einstein, de que toda a radiação eletromagnética - ondas de rádio, infravermelha, luz visível, raios X e raios gama - viaja através do vácuo sempre à mesma velocidade.
Einstein continua valendo
Em 10 de Maio de 2009, o Telescópio Fermi - assim como outros observatórios espaciais - captou uma explosão de raios gama com uma duração de 2,1 segundos, ocorrida em uma galáxia a 7,3 bilhões de anos-luz de distância.
Dentre os muitos fótons que o telescópio captou, dois possuíam energias com intensidades que diferiam mais de um milhão de vezes. Ainda assim, depois de viajarem 7,3 bilhões de anos-luz, eles chegaram com uma diferença de apenas 9 décimos de segundo.
"Esta medição elimina qualquer abordagem para uma nova teoria da gravidade que se baseie em alterações na velocidade da luz fortemente dependentes de alterações na energia," explica Michelson. "Para uma parte em 100 milhões de bilhão, esses dois fótons viajaram à mesma velocidade. Einstein continua valendo."
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